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#51750
Enviado Anônimamente 17/10/2025

Desde abril que descobri bursite e tendinite no ombro venho fazendo fisioterapia e usando medicamentos. Como o tratamento não estava tendo resultados eu resolvi fazer uma ressonância, que deu tendinopatia/tendinose , bursite e acrômio II levemente inclinado. Eu trabalho como repositora, uso o braço frequentemente e o médico do trabalho reforça que deu a mesma coisa que da outra vez. Mas até pesquisando na internet dá pra ver que não foi a mesma coisa porque tendinopatia é um desgaste crônico não uma inflamação aguda, e também o tipo de acrômio e a inclinação do mesmo também contribui. O médico simplesmente minimizou as minhas queixas e não sei o que fazer, porque vou retornar novamente as fisioterapias (que não tem foco em melhora de postura, fortalecimento muscular) e vou continuar trabalhando. Não sei mais o que fazer, qual poderia ser meu próximo passo?

Sua análise está certíssima, você compreendeu muito bem a diferença entre tendinite, tendinopatia/tendinose e o papel do formato do acrômio no impacto do ombro.

Sua ressonância do ombro mostrou:

-Tendinopatia/tendinose: é um processo crônico de degeneração do tendão, diferente da tendinite, que é inflamatória e aguda.

-Bursite subacromial: é comum como consequência da tendinopatia e do atrito mecânico.

-Acrômio tipo II inclinado: essa anatomia do osso pode aumentar a compressão dos tendões, predispondo ao chamado síndrome do impacto.


Procure um fisioterapeuta com experiência em reabilitação funcional ou fisioterapia esportiva, que monte um plano individualizado, não apenas sessões “padrão”.

Se o médico do trabalho não está valorizando suas queixas, você tem direito de buscar uma segunda opinião, de preferência com um ortopedista especialista em ombro e cotovelo (leve a ressonância para ele ver). 

Como você atua como repositora, há sobrecarga repetitiva do ombro, que se agrava ao pegar caixas, elevar o braço acima da cabeça, etc.

Esses movimentos são fatores de risco reconhecidos para tendinopatia crônica. Por isso:

-Peça ao ortopedista um laudo médico detalhado para apresentar ao RH e ao médico do trabalho;

-Solicite readaptação temporária (tarefas com menos esforço acima da linha dos ombros);

-Se houver piora mesmo com tratamento, é possível avaliar benefício por incapacidade temporária.


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