Moça, dê alta nesse psiquiatra. Olhe, os psiquiatras só contribuem nos quadros graves de doenças mentais, tais como a esquizofrenia, as depressões maiores, os transtornos obsessivo-compulsivos, as demências e as psicoses orgânicas. Nesses pacientes o uso racional e continuo de drogas (tais como risperidona, lítio, sertralina, etc) feito com ajustes meticulosos e monitoramento cuidadoso, contribuem muito para reduzir as internações, permitindo algum grau de autonomia.

Já nos casos “menores”, como o seu, a transformação verdadeira vem da mudança de hábitos mentais, físicos e emocionais.

A ansiedade e a insônia, quando não graves, são muitas vezes sintomas de um estilo de vida desajustado por:

-excesso de estímulos (telas, redes sociais, cafeína, multitarefa);

-ausencia de atividade física ou exposição à luz natural.

-rotina caótica de sono;

-ruminação mental (preocupações e autocrítica constantes);

-falta de pausas e introspecção.

A reeducação envolve restaurar o equilíbrio natural do sistema nervoso. E isso pode ser feito com práticas simples, porém constantes:

-Meditação (10 minutos diários reduzem significativamente os níveis de cortisol);

-Exercício físico diário, regular (libera endorfinas e melhora a qualidade do sono);

-Higiene do sono (horário fixo para dormir, ambiente escuro, evitar telas e cafeína à noite);

-Fugir de álcool, cigarro, doces, refrigerantes, companhias tóxicas e manipuladores, mídias sociais e compulsões por consumo. 

-Rotina alimentar estável, com atenção à qualidade do que consome e horários (uma nutricionista poderá ser-lhe útil). 

-Terapia cognitivo-comportamental (TCC) — excelente para aprender a lidar com pensamentos automáticos de ansiedade.

Enfim, não tenho condições de indicar-lhe o nome de algum psiquiatra, mas sugiro que você comece a ler bastante sobre o tema e adote as providências acima. Conheço muita gente que superou desafio como o seu através das praticas acima.