Seu relato é típico da “paralisia facial periférica de Bell" e a evolução está dentro do esperado para os primeiros dias da doença.
Quando é necessário voltar ao médico?
Você deve retornar ao médico (de preferência um neurologista ou otorrinolaringologista) se ocorrer qualquer um destes pontos:
1. Piora dos sintomas
2. Não houve melhora nenhuma após 72 horas: Você mencionou melhora e isso é bom. Mas se parasse de melhorar, valeria ir ao médico.
3. Dificuldade de fechar bem o olho.
Se você não fechar completamente o olho, há risco de lesão da córnea.
O colírio pode não ser suficiente; às vezes é preciso pomada lubrificante ou até tapar o olho à noite.
4. Surgirem novos sintomas, tipo fraqueza em braço ou perna, dificuldade de falar, tontura forte → não é típico de paralisia de Bell e precisa de avaliação urgente.
O que é esperado agora?
No seu caso, leve diferença na boca e no olho nos primeiros dias é normal.
A recuperação costuma ocorrer em:
-70% a 85% dos pacientes: melhora significativa em 3–4 semanas
-Recuperação completa em 2–3 meses na maioria
Quanto mais cedo começou a medicação (corticoide), melhor o prognóstico.
O que fazer agora:
-Continue o que foi indicado pelo médico.
-Mantenha lubrificação ocular, mesmo que o olho tenha “limpado”.
-Evite dormir com o olho mal fechado: use tape ou gaze se necessário.
-Se perceber piora ou dúvida, retorne ao médico para revisão.
-Pelo que descreve, seu caso não parece urgente, mas é prudente marcar uma reavaliação nos próximos dias para garantir que a força facial está evoluindo como esperado, que o olho está bem, protegido e que não há outro fator associado (como herpes zóster auricular, por exemplo).
Os sintomas que você descreve merecem investigação completa, especialmente porque há sangue nas fezes.
Vamos organizar de modo claro o que pode estar acontecendo e quais exames fazer.
Diante de gases, distensão, cólicas e diarreia com sangue, as causas mais comuns são:
A) Síndrome do intestino irritável (SII)
B) Doença inflamatória intestinal (DII)
C) Doença celíaca (intolerância ao glúten)
D) Supercrescimento bacteriano intestinal (SIBO)
E) Intolerâncias alimentares combinadas (você já tem intolerância à lactose; é possível haver também intolerância à frutose, sorbitol ou FODMAPs, que geram sintomas semelhantes).
Exames que devem ser solicitados:
-Exames de fezes: Parasitológico e coprocultura + Pesquisa de sangue oculto nas fezes + Calprotectina fecal.
Exames de sangue
• Hemograma completo (para ver anemia por perda de sangue);
• Ferritina e ferro sérico;
• Proteína C reativa (PCR) e VHS (marcadores inflamatórios);
• Função hepática e tireoidiana;
• Sorologia para doença celíaca (anticorpo anti-transglutaminase IgA e IgG).
Exames específicos intestinais
• Colonoscopia com biópsia (essencial se houver sangue nas fezes, diarreia persistente ou suspeita de DII);
• Teste respiratório para SIBO.
COM OS RESULTADOS DOS EXAMES EM MÃOS, AGENDE CONSULTA COM GASTROENTEROLOGISTA.
Medidas que ajudam enquanto você aguarda a consulta:
• Evite leite e derivados (use versões sem lactose).
• Diminua alimentos que fermentam muito: feijão, repolho, cebola, alho, refrigerantes, doces, farinha branca.
• Prefira arroz, legumes cozidos, proteínas magras e frutas menos fermentativas (banana, mamão, maçã).
• Tome bastante água e anote o que come e como se sente, pois isso ajuda muito o médico a entender sua enfermidade.
Isso que está acontecendo com você é muito comum, principalmente porque você já está com mais de 45 anos e o corpo simplesmente não ovula mais de forma regular.
Assim, seu caso tem 3 possibilidades diagnosticas:
1. Perimenopausa / início da menopausa: na sua idade, é o motivo mais frequente.
2.Amenorreia pós-pílula: ocorre quando o corpo demora a “acordar” após anos de uso contínuo do anticoncepcional. Pode levar até 3 a 6 meses para o ciclo se restabelecer.
3.Gravidez (rara, mas precisa ser excluída): é prudente fazer um teste de gravidez (β-hCG).
Esses exames ajudam a confirmar se é menopausa ou outro distúrbio hormonal:
-FSH e LH: se estiverem altos, indicam menopausa.
-Estradiol: baixo na menopausa.
-TSH e prolactina: para excluir problemas de tireoide ou prolactina alta, que também podem causar ausência de menstruação.
-Ultrassonografia pélvica transvaginal → mostra o aspecto do endométrio e dos ovários.
Se for menopausa confirmada pelos exames, será importante conversar com a ginecologista sobre:
-Sintomas hormonais: ondas de calor, insônia, irritabilidade, ressecamento vaginal;
-Reposição hormonal (se não houver contraindicações)
-Avaliação óssea e cardiovascular (vitamina D, cálcio, densitometria, colesterol).
O que fazer agora:
-Faça um β-hCG (sangue) só para descartar gravidez e os outros exames indicados acima;
-Agende consulta com ginecologista e leve um registro das datas (início e parada da pílula + sintomas atuais).
O que você descreve precisa de avaliação médica URGENTE, o quanto antes, pois, embora possa parecer apenas uma cãibra que “não passa”, os sinais que você relata (dor persistente, inchaço na panturrilha e agora também no tornozelo) apontam para algo muito sério, que se chama “trombose venosa profunda (TVP)”.
Por isso, leve seu marido a um pronto-socorro, agora, para fazer ultrassom Doppler venoso, urgente.
Se esse exame mostrar uma trombose venosa, o tratamento precoce com anticoagulantes evita complicações sérias.
Você não é automaticamente PcD por ter pinos no calcanhar. Só é PcD se houver limitação funcional permanente comprovada por laudo.
Mesmo sem enquadramento, vale cuidar bem da reabilitação antes de tentar o TAF.
Sim, é totalmente possível corrigir o excesso de pele abdominal, mesmo muitos anos após as gestações. O procedimento indicado, na maioria dos casos, é a abdominoplastia, também chamada de dermolipectomia abdominal.
O que é a abdominoplastia?
É uma cirurgia plástica que:
-Remove o excesso de pele e gordura do abdômen inferior (aquela “prega” que sobra depois das gestações ou emagrecimento);
-Reforça a musculatura abdominal (costuma-se “costurar” os músculos retos que se afastaram na gravidez: a chamada diástase);
-Reposiciona o umbigo se necessário, deixando o abdômen mais firme e plano.
Quem pode fazer?
-Você pode fazer a cirurgia aos 51 anos desde que esteja com boa saúde geral.
Antes o cirurgião plástico solicita:
-Exames laboratoriais (hemograma, glicemia, função renal, coagulação
-Avaliação cardiológica (risco cirúrgico, principalmente se houver hipertensão, diabetes ou colesterol alto);
-E exame físico para definir se será uma abdominoplastia completa, mini ou associada à lipoaspiração.
Recuperação:
-Alta no mesmo dia ou no dia seguinte
-Usar cinta modeladora por 30 a 45 dias.
-Retomar atividades leves após 15 dias e exercícios após 45 a 60 dias (com liberação médica).
-A cicatriz fica baixa, próxima aos pelos pubianos, e tende a clarear com o tempo.
Resultados:
Os resultados são geralmente muito satisfatórios: melhora da autoestima, do contorno corporal e do conforto com roupas.
É uma cirurgia estética e reparadora ao mesmo tempo, já que o excesso de pele pode causar irritações, assaduras e desconforto físico.
É comum sentir uma dorzinha ou sensibilidade na cicatriz, até 3 meses após a cirurgia. A dor leve e localizada não é preocupante se não há vermelhidão, secreção, febre alta ou inchaço local.
Quanto às dores no corpo e “olhos esquentando”, são sintomas que não costumam estar diretamente ligados à histerectomia em si, mas podem ocorrer por: Infecção leve (urinária, intestinal ou até respiratória), ou Alterações hormonais, se os ovários foram retirados junto (queda brusca de estrogênio pode causar ondas de calor, dores difusas e sensação de “olhos quentes”); Cansaço, estresse e tensão muscular, comuns no período de recuperação; ou reação inflamatória residual do corpo à cirurgia.
Procure o ginecologista (ou pronto atendimento) ainda esta semana se houver:
-Febre acima de 37,8–38°C;
-Dor abdominal ou pélvica que está aumentando;
-Secreção na cicatriz, vermelhidão ou endurecimento;
-Ardor ao urinar, cheiro forte na urina, dor lombar;
-Cansaço extremo ou fraqueza.
De qualquer modo, agende uma consulta de revisão cirúrgica, para: Verificar a cicatrização interna (por toque ou ultrassonografia) + Dosar hormônios femininos (FSH, LH, estradiol), se os ovários foram retirados + Avaliar necessidade de reposição hormonal ou vitaminas (D, B12, ferro).
11/11/2025
Só poderei analisar o resultado de sua ressonância magnética da pelve se tiver em mãos as imagens de exame. Unicamente com a leitura do laudo não posso dizer nada, até porque a impressão diagnostica foi inconclusiva. Agora sugiro que você leve seu exame para ser avaliado pela sua ginecologista.. Vamos ver o que ela decide.
Ligue ou mande mensagem para o Whats do Medclub (3131.1881), esclareça suas duvidas e agende seu retorno.
Se for uma lesão pequena, benigna, de acesso fácil, a retirada do tumor é feita pelo médico que está realizando a colonoscopia, durante o exame. Mas se a lesão for grande, em área de risco e com aparência de câncer, a retirada deverá ser feita por cirurgia, pelo coloproctologista. Nas lesões onde há duvidas, deve-se fazer primeiro a biópsia, para com o resultado decidir se opera ou não. Enfim, agora o mais prudente será agendar consulta com proctologista.
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