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#46040
Remetente não identificado 13/12/2021

Os seres humanos não estão dormindo como a natureza determinou que deve ser. Durante a maior parte da existência humana nós íamos para a cama pouco tempo depois do anoitecer e acordávamos com a cacarejar das galinhas, o mugido do gado e o canto dos pássaros. A mudança nesse padrão multissecular de sono ocorreu muito recentemente, no momento da nossa mudança de uma existência rural, agrária, para uma existência em sociedades industriais. 

Os seres humanos precisam de mais de sete horas de sono, todas as noites, para que lhes sejam garantidos um bom desempenho mental e disposição física. 

A boa saude só será mantida se repousar sobre três pilares de sustentação: 1. Sono de qualidade; 2. Alimentação saudável, bem equilibrada; 3. Prática regular de exercícios físicos. 


A insônia significa uma situação na qual você: 

tem dificuldade de adormecer, 

ou acorda no meio da noite e não consegue mais dormir, 

ou desperta muito cedo, 

ou é perturbado, no dia seguinte, pela sensação de ter dormido mal, não estando descansado. 


Se alguma dessas características acima estiver presente em sua vida, por vários meses, você será um portador de “insônia crônica” e precisa de cuidados especializados. Essa condição é muito comum: aproximadamente uma em cada oito pessoas que você vê circulando nas ruas está enquadrada como portadora de “insônia crônica”, sendo duas vezes mais comum em mulheres. 

A insônia crônica é um dos problemas mais comuns e mais urgentes enfrentados pela sociedade moderna, representado um enorme peso coletivo, social. 


A genética contribui para o problema, embora não seja responsável por tudo. A insônia apresenta um certo grau de hereditariedade, tendo uma transmissibilidade genética de 28 a 40% da mãe, ou do pai, para o filho. 

Pesquisadores afirmam que quanto mais curta for a duração do seu sono diário, mais curta e sofrida será sua vida. Há estudos definindo que pessoas que dormem menos de seis horas por dia têm cinco vezes mais chances de sofrer uma parada cardíaca que aqueles que desfrutam de um sono reparador. Além disso, dormir menos de 7 horas por noite aumenta muito a probabilidade de se tornar obeso e de desenvolver diabetes tipo 2. 


Vários fatores periféricos precisam ser analisados com muita atenção, na abordagem desse desafio. Um desses fatores é a “industria da ajuda ao sono”, que envolve uma quantidade gigantesca de medicamentos pra dormir, alguns deles controlados e muitos outros de venda livre, gerando bilhões de dólares para a industria farmacêutica sem originar nenhum beneficio concreto, consistente, para os usuários.


Há vários “gatilhos” que geram dificuldades para dormir, seja psicológicos, físicos e ambientais. Mas também há outros, como luzes muito intensas à noite, temperatura não ideal do quarto de dormir (seja muito quente ou muito frio), hábito de fumar, consumo de cafeina ou de álcool, alimentar-se em grande quantidade antes de dormir, etc. Todos esses elementos são grandes provocadores e mantenedores da insônia. Porém, os gatilhos mais comuns da insônia crônica são psicológicos: preocupações emocionais, medos, temores, angústias e ansiedade. Isso mesmo, o medo e a ansiedade são grandes inimigos de um sono de qualidade. Esses dois fatores são terríveis, tratando-se de gatilhos muito poderosos. 


Estudos recentes sobre o sono têm levado a conclusões inquietantes: os indivíduos que ingerem remédios para dormir, apresentam probabilidade 4 a 5 vezes maior de morrer do que aqueles que não tomam tais medicamentos. Os usuários pesados de remédios para dormir, ou seja aqueles que tomam mais de 130 comprimidos para dormir por ano, são 6 vezes mais propensos a morrer, durante o período em que tomam mais medicamentos, do que a população normal. 

Enfim, existem um lado obscuro e tenebroso das pílulas para indução do sono. Mesmo aqueles indivíduos que tomam apenas 18 comprimidos desses remédios por ano, apresentam mais que o dobro do risco de morte em relação aos que nunca tomam tais remédios. 

Um fator de risco adicional da privação do sono está ligado aos danos imunológicos que resultam da insônia: o sono natural é um dos grandes estimulantes do sistema imunológico, ajudando na proteção contra o câncer e contra as infecções. A pessoa que não desfruta de um sono normal apresenta uma queda na imunocompetência, favorecendo o aumento na frequência de cânceres e de infecções. 


SUGESTÕES DE COMO RECUPERAR A QUALIDADE DO SONO:

1. Mantenha um horário de sono: se esforce para deitar e acordar sempre na mesma hora, todos os dias. Essa historia de dormir mais no final de semana, para compensar as perdas de sono sofridas durante a semana não funciona. Sono perdido não se recupera. 

2. Programe um alarme para a hora de deitar. Hoje em dia todo telefone celular é equipado com um recurso de despertador. Programe o alarme de seu celular para tocar, todos os dias, na hora em que você deverá ir dormir. Tocou o alarme = vá se deitar. 

3. Pratique atividades físicas diárias, durante uma hora. Isso é excelente, mas não faça isso muito tarde. Tem que se exercitar pelo menos três horas antes de ir dormir, de segunda a domingo. 

4. Evite café, cigarro, Coca-Cola (e outros refrigerantes), chá, chocolate. Todos esses alimentos contêm um perigoso estimulante chamado cafeína. Os efeitos excitantes desses alimentos acima levam até oito horas para serem eliminados do organismo. Portanto, uma simples xícara de chá, ou de café, tomada à tarde, irá dificultar sua noite de sono. A nicotina também é uma grande inimiga do sono. Fuja dela. 

5. Não use bebidas alcoólicas, principalmente à noite. O álcool prejudica muito as fases profundas do sono. 

6. Evite ingerir comida em abundância, ou grandes volumes de líquidos, depois do inicio da noite. Refeições leves não causam impacto sobre a qualidade do sono, mas refeições pesadas atrapalham, interferem muito no sono. 

7. Não tome remédios que adiam ou perturbam o sono, principalmente aqueles usados para hipertensão arterial, asma, tosse, resfriados, alergias,pois perturbam muito o padrão de sono. 

8. Não tire sonecas depois das três horas da tarde. 

9. Relaxe antes de deitar-se. Não assuma muitos compromissos durante o dia, pois isso lhe tomará a possibilidade de se dar um tempo para relaxar. 

10. Adote a prática de, pelo menos uma vez por dia, praticar uma atividade relaxante, tipo ler um livro interessante (aliás, esteja sempre lendo um bom livro. Terminou um, emende em outro), ou ouvir musicas. Isso deverá fazer parte do seu ritual nos momentos antes de dormir. 

11. Sempre tome um banho morno antes de se deitar. 

12. Mantenha o quarto escuro, fresco e totalmente livre de aparelhos eletrônicos. Qualquer coisa no quarto que possa contribuir para distrair seu sono (TV, computador, laptop, celular) deverá ser retirada de lá. Escureceu? Saia de perto dessa turma (principalmente do maldito celular).

13. Durante a noite, não fique olhando para relógios. Retire relógios de perto da sua cama. 

14. Não fique deitado na cama estando acordado. Use a cama só para dormir. Assim, não fique acordado na cama por mais de vinte minutos. E se começar a ficar ansioso, levante-se, vá procurar algo relaxante para fazer até que, novamente, apareça a sonolência. A ansiedade de não estar conseguindo dormir só servirá para alimentar mais insônia. 


Vá à luta. Foi com a receita acima que controlei minha insônia.

Respondido em 15/12/2021
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#40383
Remetente não identificado 26/07/2018

Vou conversar com o pessoal da Sodexo pra ver se é possível viabilizar a entrega das refeições nos setores fechados, como é feito para os clientes Internados. Se não resolverem, me avise.

Respondido em 28/07/2018
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#44492
Remetente não identificado 14/08/2020
#44492
14/08/2020
Bom dia, por favor me tire essa dúvida. No ano passado minha mãe realizou uma biópsia de um nódulo na mama, a mesma deu resultado bom falando que era por causa da idade dela e só acompanhamento era o suficiente. Esse ano ela refez os exames, mamografia, ultrason e ressonância magnética porém com outro médico. O resultado da ressonância magnética está confuso, o laudo fala de uma biópsia e que o nódulo já foi submetido à biópsia com resultado de carcinoma. Mas, que biópsia pode ser essa se a única que ela fez foi a outra com resultado diferente? E o laudo refere as medidas do nódulo em xxx o tempo todo como na imagem. Em seguida vem essas informações:
XX determina retração desta última.
XX Não se observam planos gordurosos entre o nódulo e a musculatura peitoral que permanece sem
realces anômalos. Este nódulo já foi submetido à biópsia com resultado de carcinoma.
Não se observaram realces suspeitos na mama esquerda.
Pequeno cisto na junção dos quadrantes laterais da mama esquerda, medindo 0,4 cm.
Linfonodos axilares XXX no nível I com espessamento cortical difuso e obliteração do hilo gorduroso,
medindo até XXX cm.
Linfonodos axilares com aspecto habitual.
Cadeias torácicas internas sem evidências de linfonodomegalias.
Parede torácica retromamária de aspecto preservado.
Estudo comparativo:
Exame correlacionado com laudos de mamografia (XXXX) e ultrassonografia (XXXX).
Conclusão:
Nódulo no QQQ da mama XXX.
XXX para o qual se recomenda correlação histopátológica. A critério clínico, a
ultrassonografia second look poderá trazer informações adicionais quanto ao melhor método para guiar a
referida biópsia.
Não se observam realces anômalos na mama XXX.
Linfonodos axilares XX direitos XX esquerdos no nível I suspeitos para acometimento secundário pela
neoplasia de base.
Categoria XX pelo ACR BI-RADS®

A confiabilidade da interpretação de exames de mamografia, de US mamária e de ressonância da mama, depende MUITO da competência da equipe medica que realizou os exames. E algumas clinicas possuem médicos de competência muito limitada. Assim, seria muito imprudente da minha parte dar-lhe opinião baseada nesse relato que vc me fez acima. O mais sensato será rever todos os exames. Sugiro que vc procure Dra. Aldecy, uma das médicas mais competentes do Brasil no campo do diagnóstico por imagem das doenças da mama, para obter uma segunda opinião sobre o caso. Dra Aldecy atende na Medimagem. Não esqueça de levar todos os exames, de agora e do passado.

Respondido em 14/08/2020
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#25962
Remetente não identificado 07/10/2016
??????
Respondido em 07/10/2016
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#14283
Remetente não identificado 14/05/2015
??
Respondido em 14/05/2015
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#42219
Remetente não identificado 13/02/2019

Sim.

Respondido em 13/02/2019
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#44116
Remetente não identificado 07/04/2020
Oi Dr. preciso muito de sua ajuda e opinião pela sua sensatez e pelo seu conhecimento medico também, sou um cara feliz minha esposa esta gravida casei faz 1 ano e tudo está indo bem porque eu e ela somos batalhadores, tenho 33 anos, porem algo me incomoda muito, sempre fui muito curioso e um dia com 26 anos experimentei a maconha, sozinho mesmo..fui lá comprei e fumei, nem sabia fumar direito porque abomino cigarro porem gostei muito curti mesmo porque não sei se o senhor acredita mas ela mudou o meu modo de olhar a vida fiquei menos nervoso, meu relacionamento com minha família melhorou muuuito mesmo, fiquei mais solidário e agradecido pela vida sabe aquelas conversas internas (eu interior) eram cheias de motivação não era mais só cobranças, entrei na academia, ia na faculdade e chegava a noite e ia até altas horas estudando(claro depois de fumar) enfim muita coisa boa aconteceu mas sei que coisas ruins também, fiquei muito mais caseiro e isso aconteceu quase todos os dias por uns 6 anos, agora que me casei as vezes quando a mulher estava no trabalho eu dava uns peguinhas mas nunca era frequente então ok, mas sempre quis me ver livre, um dia parei por uns 2 meses, ai dr, eu vi que meu baixo limiar a frustração voltou(irrito fácil) e sinto realmente que tendo a fazer coisas supérfluas como assistir filmes, jogar joguinhos, uma preguiça tremenda durmo até meio dia se deixar meus amigos do trabalho me disseram que eu estava tão desanimado e devagar por esses dias o que fez eu me preocupar eu levantei 2 hipóteses ou é a minha sinusite que me ataca e tá terrível por esses dias ou a falta da mardita, eu infelizmente dei um peguinha não pra voltar doutor mas só pra ter a certeza..ai que tá parece q é a falta dela mesmo, hoje mesmo assisti meus cursos, sai com a esposa e o sono melhora demais deu 6h da manhã não dá aquela preguiça terrível facilmente estou de pé...doutor se for possível não me julgue como um drogado porque não me vejo assim pelo contrario quando faço isso vou pro mato ou quando não tem nguem em casa justamente pra não transparecer mas de coração quero me ver livre desse que foi o meu vicio e se eu continuar com esse álibi de "pior sem ela" nunca vou me curar...o que o sr me sugere um neurologista ? mais tempo abstinente ? será que isso de alguma forma pode ter me sequelado ? de qualquer forma doutor muito obrigado você não sabe o bem que estará fazendo a mim só por me responder isso, abraços

Boa tarde, caro visitante do Oiaqui. Antes de tudo, você precisa cuidar da sua sinusite, pois ela pode evoluir pra complicações sérias, tais como abscessos cerebrais, meningites bacterianas, etc. Procure, pois, consultar um bom otorrinolaringologista, logo que possível.


O seu inteligente e detalhado relato não deixa a menor dúvida de que você é um dependente da maconha. Embora a maconha tenha a capacidade de reduzir a ansiedade, permitindo o atingimento de uma sensação de serenidade, ao longo do tempo ela causa muito efeitos negativos, tais como baixa produtividade no trabalho, aparecimento do fenômeno de tolerância (necessidade de doses crescentes), distúrbios da coordenação motora, enfermidades psíquicos (tais como a esquizofrenia), perda da memória e da capacidade de aprendizado, aumento progressivo do consumo diário da droga, tendência a experimentar drogas mais pesadas e mais perigosas (cocaína, crack), idéia fixa em abastecer-se com a droga se tornando o principal objetivo de vida, destruição dos vínculos familiares, etc.

Como você já é usuário de maconha há mais de 3 anos, a interrupção não orientada do uso da droga lhe conduzirá a uma “síndrome de abstinência”, caracterizada por irritabilidade, agressividade crescente, perda de apetite, dores abdominais, tremores no corpo, isolamento social, distúrbios do sono, alucinações e muitos outros distúrbios físicos e emocionais.


Você tem duas opções para se livrar dessa situação, que só tende s piorar, caso você não tome uma atitude rápida e consistente:

Opção 1: Não buscar ajuda de profissionais e desenhar um projeto de “desmame planejado”, no qual você irá anotando, todos os dias, os horários nos quais fez uso da droga e a quantidade consumida em cada sessão. Todas essas informações deverão ser anotadas numa agenda de uso diário. A partir daí, a cada novo dia você diminuirá, pouco a pouco, em cada sessão, a quantidade consumida de maconha, ao mesmo tempo em que aumentará o tempo entre uma sessão e a próxima. Se você for dotado de uma personalidade forte, determinada, irá conquistando progresso gradativo e se sentirá muito bem a cada vitória obtida contra os fantasmas que atormentarão seu “ eu interior”. A literatura diz que entre 20 e 25% das pessoas que usam esse método conseguem se libertar da maconha, num intervalo de 3 a 5 meses após o inicio da experiencia de desmame.

Opção 2: Procurar suporte, ajuda, de pessoas que lhe estão próximas (esposa, pais, grandes amigos, etc) e de profissionais de área médica (psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional. assistente social). Nos casos mais difíceis poderá se fazer necessária adesão a centros de terapia especializada (semelhante à A. A. A.) ou a clinicas de internação de curta duração ou Centros de Atenção Psico-social (CAPS) que são instituições governamentais.

Boa sorte. Tenho certeza de que, inteligente como é, vc conseguirá vencer esse desafio e construirá uma serena historia de vida, ao lado da sua companheira e do bebê que está chegando.

Respondido em 07/04/2020
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#44118
Remetente não identificado 07/04/2020

As síndromes vertiginosas (termo medico que define sua queixa principal) possuem muitas causas (labirintite, tumores do VIII par craniano, lesões cerebelares, hipertensão arterial, diabetes, etc). A investigação diagnóstica dessa condição exige um bom nível de competência profissional. Sugiro que você consulte um otorrinolaringologista. Se ele não resolve, procure um neurologista clínico.

Respondido em 07/04/2020
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#40586
Remetente não identificado 14/08/2018

😳 Que música? Sua mensagem não trouxe nehnhuma música...

Respondido em 24/08/2018
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