A fibromialgia é uma doença que causa muito sofrimento às mulheres (90% dos casos são em mulheres) constituindo-se numa síndrome crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, associada a outros sintomas como:

• Fadiga constante

• Distúrbios do sono

• Muita dificuldade de concentração.

• Ansiedade ou depressão

• Sensibilidade aumentada ao toque, ao frio, ao calor ou a ruídos.

Ela não causa inflamações nem deformidades, mas maltrata um bocado.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico — ou seja, baseado na história do paciente e no exame físico. Não existem exames laboratoriais específicos para confirmá-la. Os critérios mais usados são:

Critérios diagnósticos do Colégio Americano de Reumatologia (ACR 2010/2016):

1. Índice de dor generalizada (WPI – Widespread Pain Index): o paciente informa em quantas áreas do corpo sente dor (até 19 pontos).

2. Escala de severidade dos sintomas (SS – Symptom Severity scale): avalia intensidade de sintomas como fadiga, sono não reparador e problemas cognitivos (pontuação de 0 a 12).

3. A dor deve estar presente por pelo menos 3 meses.

4. Ausência de outro distúrbio que explique melhor os sintomas.

Embora os exames laboratoriais (como hemograma, TSH, dosagem de vitamina D, etc.) sejam normais na fibromialgia, eles são úteis para descartar outras causas de dor difusa, como:

• Hipotireoidismo

• Artrite reumatoide

• Lúpus

• Miopatias

O diagnóstico final é desafiador, pois os sintomas se sobrepõem aos de outras condições. O reumatologista é o especialista mais envolvido no diagnóstico, embora clínicos gerais bem preparados também possam identificá-la e tratá-la.