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#43865
Remetente não identificado 02/03/2020
Olá Dr! Bom, meu nome é Tainá, e, sabe Dr, eu estava pesquisando na internet sobre o fato de não sentir amor, e encontrei está página, e vi tantos comentários falando exatamente o que eu sinto. Então resolvi me expressar também.
Bom, desde pequena acho que nunca senti amor por ninguém.E isso ficou mais evidente para mim quando minha vó morreu, pois quando ela morreu eu não senti nada, nem sequer chorei -apesar do fato de eu nunca fui próxima a ela-, aí comecei a estranhar esse fato, e me aprofundei mais na minha mente sobre esse assunto, até chegar ao fato de que se meus pais também morressem eu não choraria e nem sentiria falta deles. Eu não era assim quando pequena, foi só agora aos meus 16 anos que cheguei a essa conclusão: para mim as pessoas são descartáveis -incluindo meus pais-, então eu não sentiria nada se eles morressem, eu segueria em frente como se nada tivesse acontecido.
Sempre fui muito explosiva em relação à raiva. Quando sinto raiva sou capaz de matar qualquer pessoa não minha frente (sei disso por que uma vez quase fiz isso com meu sobrinho). Assim, o único sentimento que sinto é raiva. Sou difícil de chorar, mas quado choro é só de raiva.
Sempre fui tímida e quieta, não gosto muito de socializar, meu lema é "Antes só do que mal acompanhado", então tanto faz eu conversar com uma pessoa ou não, mas apesar disso tudo sou muito educada: se conversarem comigo irei responder.
Então Dr, me ajuda: é normal eu não sentir nenhum sentimento, só raiva? Eu não entendo isso em mim, já que meus pais sempre me deram muito carinho e amor, mas não sinto nada por eles, nem por familiar nenhum. É normal também o fato de eu não me importar em matar alguma pessoa sendo ela próxima ou não?
Desculpa o textão.

Boa noite, Tainá. Antes de tudo, VOCÊ É NORMAL. Até porque, o que vem a ser o normal, qual o significado da palavra “normal”? No contexto do comportamento social, ou seja da relação que a pessoa mantém com aqueles que lhe estão em volta e com a sociedade humana como um todo, se diz que um individuo é normal quando apresenta uma conduta que é aceitável, habitual, comum. 

Ora, os conceitos de normalidade sofreram e continuam sofrendo, com o passar dos tempos, grandes mudanças. Tome, por exemplo, nossa aparência física, nossas vestimentas: há cem anos as mulheres tinham que usar roupas longas, mangas compridas, seios escondidos; os homens deviam portar chapéus, usar paletós, sapatos escuros muito polidos, etc. Hoje, tudo mudou completamente: existem vários normais com relação ao modo de vestir-se. É quase como que cada pessoa fosse UM NORMAL: da quase nudez, à “quase burca”, tudo é aceito como normal. 

Veja outro exemplo: o parto. Há cem anos o normal era parto por via baixa, que muitas vezes resultava na morte da criança e/ou da mãe. Agora, o parto que era normal (e ainda hoje é chamado de normal) não acontece em mais de 10% das grávidas, pois 90 % dos partos são cesarianos, ou seja cirúrgicos, anti-naturais. E, apesar disso, a prática os colocou na “família” dos eventos normais. 

Tomemos a outrora polêmica questão da sexualidade: há menos de cem anos países como a Inglaterra ainda consideravam anormal (e condenavam à morte) os homossexuais, pois a hipócrita e doentia sociedade de então só entendia como “normal” o comportamento heterossexual. Hoje em dia já há mais de vinte comportamentos sexuais reconhecidos como normais. 

Portanto, o fato de você não se sentir motivada a se afeiçoar aos pais ou a qualquer outra pessoa e facilmente se enraivecer, alimentando sentimentos conflituosos, agressivos para com aqueles que lhe estão em volta, não é uma anormalidade. Isso, desde de que você não materialize esses impulsos de agressão, molestando os outros através de palavras ou atos de violência física. 

Você não está sozinha nesses desconfortáveis sentimentos de rejeição e raiva: vivemos e viveremos cada vez mais em sociedades constituídas por pessoas isoladas, solitárias, desconfiadas, competitivas e desprovidas de sentimentos de solidariedade mútua. Acabou-se a solidariedade familiar, a ajuda mútua, despretenciosa. E as crianças mais inteligentes, mais sensíveis percebem isso muito cedo, assimilando, assim, tal comportamento no ambiente familiar e, em seguida, na escola, no trabalho, na vida amorosa. Enfim, não há mais, no mundo urbano moderno, espaços para o pertencimento mútuo, para a poesia dos relacionamentos românticos e a entrega ao outro. 

-“Então e agora, o que faço?”, você deve estar a perguntar-se! Respondo-lhe: direcione toda essa energia que queima dentro do seu peito para a busca de conquistas socialmente aprovadas e aplaudidas: grandes atletas, atores famosos, políticos poderosos, empresários de sucesso, começaram a vida exatamente como você: sem nenhuma afeição por ninguém e desejando eliminar quem estivesse por perto. Há tempos li uma entrevista do famoso diretor de Hollywood, Quentin Tarantino, na qual ele dizia: 

- “Se não tivesse dirigido toda a energia da minha agressividade e revolta para a profissão de diretor de cinema, hoje eu seria uma traficante de drogas ou um assaltante”. 

Há anos convivi de perto, em Paris, com um médico muito famoso, que me disse rejeitar seus parentes, não se imaginar casado e não sentir qualquer necessidade de ter amigos. Toda aquela energia de conflitos ele direcionava para o trabalho, escrevendo muitos artigos e livros de sucesso, proferindo palestras, acumulando prestígio e grana. 

E eu poderia contar-lhe muitos casos semelhantes a esses dois, resumidos acima. 

Enfim, Tainá, não brigue com o destino, negocie com ele: - pratique muita atividade física, correndo, fazendo musculação (isso ajuda muito); - mergulhe nas leituras (se vc quiser uma lista de boas sugestões de leitura, irá encontrar no Oiaqui); - fuja das mídias sociais (Insta, Face, etc) pois são fábricas de insanidade; - se apaixone por um esporte (caminhadas, natação, futebol, judô, capoeira, ciclismo, maratonas) direcionando toda essa energia pra se tornar campeã; - escolha uma profissão muito competitiva (politica, pastora de igreja evangélica, advogada, médica, ou empresária) e se dedique a ela com todas as suas energias, dizendo-se: “ninguém vai me segurar”!

E, de vez em quando, me mande noticias. 

Abrá. 

Respondido em 04/03/2020
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#46198
Remetente não identificado 03/02/2022

O achado de “bloqueio do ramo direito” é muito comum no ECG, não sendo nada preocupante, pois quase nunca indica doença cardíaca. Enfim, não ligue para isso, principalmente se você não tem queixas do tipo palpitações ou desmaios.

Respondido em 09/02/2022
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#43974
Remetente não identificado 20/03/2020

É impossível evitar totalmente que crianças sejam expostas e eventualmente infectadas por esse vírus. Mas há alguns elementos estatísticos tranquilizadores: 1. a maioria das crianças infectadas não chega sequer a apresentar sintomas; 2. até agora ocorreram, na China, aproximadamente 2.000 casos confirmados em crianças, sendo que algumas foram hospitalizadas, mas nenhuma morreu.

Como a doença também pode ser transmitida pelas fezes de outra criança contaminada, mesmo que assintomática, as pessoas que cuidam de crianças têm que adotar muitos cuidados de higiene, principalmente quando trocam fraldas, para que não ocorra contaminação cruzada. Lembre-se: lavar as mãos precisa se tornar um hábito frequente, para todas as pessoas da casa.

Você deve evitar aglomerações, do tipo festas de aniversário, mas não deve trancá-los em casa. Leve-os pra passear em parques, para fazerem caminhadas, para visitar os avós (a não ser que estejam apresentando sintomas do tipo gripal). E, sobretudo, mantenha a serenidade e a sensatez, não se deixando dominar pela ansiedade ou pela paranoia.

Respondido em 20/03/2020
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#44522
Remetente não identificado 18/08/2020

Pois corra em busca de atendimento no pronto-socorro mais próximo. Você contraiu uma INFECÇÃO INTESTINAL e precisa, urgente, de hidratação venosa e de antibióticos, para evitar complicações graves, principalmente em razão da sua idade. Em idosos o risco de insuficiência renal por desidratação é maior que nos jovens.

Respondido em 19/08/2020
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#44022
Remetente não identificado 25/03/2020

Não se preocupe. Faça o seguinte:

1. Coloque uma bolsa de gelo sobre o local das dores (se não tiveres bolsa, envolva as pedras de gelo numa camisa de algodão), durante 15 minutos, de 3 em 3 horas.

2. Ouça um tango do Carlos Gardel (ou do Astor Piazolla) durante uma hora por dia, quando não estiver usando a compressa de gelo.

Respondido em 26/03/2020
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#44040
Remetente não identificado 27/03/2020

A alegria.

Esse é poderoso.

E nunca causa alergia.

Respondido em 27/03/2020
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#45930
Remetente não identificado 05/11/2021

Você pode ligar para 86.3131.1881 e pedir essa informação. Ou pode ir ao site MEDCLUB.com.br e clicar em VER PREÇOS.

Respondido em 06/11/2021
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#45266
Remetente não identificado 01/05/2021

Essa situação médica se chama DISMENORREIA. As dores intensas se apresentam na forma de cólicas intensas no “pé da barriga” (baixo ventre), associadas a vômitos, cansaço, desânimo e nervosismo intenso, surgindo na véspera da menstruação e só desaparecendo quando termina o fluxo menstrual. São muitas as causas dessa condição:

  1. Muita produção de prostaglandina pelo útero, que passa a se contrair de maneira exagerada.
  2. Adenomiose.
  3. Mioma uterino
  4. Endometriose
  5. Distúrbios psicologicos
  6. Malformações uterinas, etc.

O diagnóstico da causa e o tratamento da dismenorreia não é simples. Sua filha precisa consultar uma ginecologista competente, que ouvirá detalhes da história, fará um exame ginecológico completo e solicitará exames hormonais, ultra-sonografia transvaginal e, até mesmo (quando necessário) uma ressonância pélvica. Por vezes o uso de pílulas anticoncepcionais + Profenid oral aliviam muitos os sintomas dolorosos menstruais de origem primária.

Respondido em 02/05/2021
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#46036
Remetente não identificado 10/12/2021

Existem muitas causas dores de cabeça associadas a tonturas, dentre elas: enxaquecas, tumores intracranianos, aneurismas, neuralgias trigeminais, distúrbios metabolicos, sinusites, hidrocefalia, etc. O mais sensato e prudente será marcar uma consulta com neurologista, pelo site medclub.com.br ou no Whats 3131.1881.

Respondido em 10/12/2021
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