SUPONHO QUE A EXPRESSÃO NEGATIVA QUE FAZEM TENHA OUTRAS MOTIVAÇÕES, DO TIPO: -"COITADA, NÃO IMAGINA O DESCONFORTO QUE É UMA GRAVIDEZ, E O GIGANTESCO DESAFIO QUE É CRIAR UM FILHO, NUM PAÍS QUE NÃO OFERECE NADA DE AJUDA". QUANTO A DISCRIMINAÇÕES CONTRA FUNCIONÁRIAS QUE ENGRAVIDAM, NUNCA FOI PRÁTICA DA MEDIMAGEM. POSSO DAR-LHE VÁRIOS EXEMPLOS; A ANINHA, DA MAMOGRAFIA, TEVE SUAS DUAS FILHAS HÁ MAIS DE 15 ANOS; A SÔNIA, DA TOMOGRAFIA, TEM DUAS FILHAS, QUE JÁ SÀO MOÇAS, E CONTINUA AQUI; VÁRIAS E VÁRIAS ENFERMEIRAS TIVERAM SEUS FILHOS, E RETORNARAM MELHORES PROFISSIONAIS DO QUE QUANDO NÃO TINHAM FILHOS. PARECE QUE A MATERNIDADE DEIXA A MULHER MAIS DEDICADA AO TRABALHO, MAIS AUTOCONFIANTE. FAZ UMA VISITA AO LABORATÓRIO; QUASE TODAS AS FUNCIONÁRIAS DE LÁ CONQUISTARAM MARIDOS, E DEPOIS FILHOS, DEPOIS QUE CHEGARAM AQUI ...
AGORA, ALGUMAS FUNCIONÁRIAS SOFREM PROFUNDAS MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS DEPOIS QUE TÊM FILHOS; FALTAM MUITO, PASSAM O TEMPO TODO A LIGAR PARA CASA PEDINDO NOTÍCIAS DA CRIANÇA, DESENVOLVEM QUADROS DEPRESSIVOS, NÃO ENCONTRAM QUEM CUIDE DO BEBÊ, ETC. EM TAIS CIRCUNSTÂNCIAS A SITUAÇÃO SE TORNA DELICADA, E, NA MAIORIA DOS CASOS ELAS MESMAS PEDEM PARA DEIXAR A EMPRESA.