Existem dois tipos de depressão: a depressão exógena e a depressão endógena. A exógena é aquela cuja causa veio de fora: a pessoa se deprime por alguma coisa ruim lhe aconteceu; tipo ter perdido o emprego, se divorciado, apareceu uma doença grave, morreu um parente próximo e querido, etc. Já a depressão endógena é algo que vem de dentro, um desarranjo no funcionamento do cérebro, no manuseio dos sentimentos, na forma de processar as emoções. Na depressão exógena os sintomas costumam desaparecer com o passar do tempo e a solução do problema que foi a causa da crise. Na depressão endógena a coisa é mais complexa, pois não há uma causa, um “gatilho” que disparou a crise.

Os sintomas? Variam muito. Há formas leves, discretas, quase imperceptíveis (perda de apetite, insônia, cansaço, sensação de tristeza, inquietação, raivas súbitas). E, no outro extremo há formas terríveis, incapacitantes, que deixam a pessoa sem qualquer vontade: ela não quer sair da cama, nem banhar-se, ou se alimentar, trabalhar, conversar com alguém, surgem pensamentos suicidas, desespero, dores de cabeça, dependência de ansiolíticos e antidepressivos, etc.