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#44217
Enviado Anônimamente 02/05/2020

Olá Dr.
Desde já, quero dizer que me tornei um fiel leitor desse incrível site no qual o senhor é responsável, me admiro muito de sua sábia paciência e sensatez.
Mas vim aqui, para lhe pedir um conselho sobre um fato que tenho martelado e muito em minha consciência. É o seguinte, tenho um amigo que para mim é como um irmão, mas acontece que não somos muito próximos em questão de conversar. Sou péssimo para puxar conversa, muitas vezes quando conversamos por mensagens flui bem. Mas, pessoalmente tem alguma coisa que me impede de chegar e conversar sobre alguma coisa (acredito que possa ser vergonha ou medo de como ele irá interpretar), não temos os mesmos gostos em comum (talvez seja um dos motivos para eu não conseguir conversar pessoalmente). Mas tenho a cada dia, tentado buscar formas de me aproximar mais. Não tenho segundas intenções com ele, muito menos interesse em algo, e não tenho outro sentimento a mais por ele. Temos praticamente a mesma idade (entre 17 e 18 anos), somos jovens e gosto de ter meus amigos por perto. Pela sua sabia inteligência e sinceridade, o que o senhor me aconselharia a tentar quebrar essa barreira que tenho ao tentar falar com ele pessoalmente?! Agradeço desde já se puder me responder. O senhor é uma das pessoas que mais admiro, tanto pessoalmente como profissionalmente! Abraços.

Caro visitante, quando tinha quase sua idade (na época eu tinha por volta de 16 anos) me senti da maneira que você se sente agora. Eu era muito próximo de uma pessoa com a qual eu me identificava muito, pois entre nós havia muitas afinidades. Era uma pessoa inteligente, alegre e gostava muito de ler os mesmo escritores que eu apreciava. Eu também não tinha para com essa pessoa o que vc chama de “segundas intenções”. A única diferença entre a minha situação e essa que você experimenta hoje, é que a pessoa pela qual eu alimentava tais sentimentos era uma mulher. E ela era irmã daquele que, na época, era meu maior amigo e eu ia muito estudar na casa dele. Eu escrevia poemas para a linda e doce irmã do meu amigo Inácio, mas não tinha coragem de entregar-lhe. Eu os rasgava. Até que um dia, com as mãos suando e as pernas tremendo, lhe entreguei um papel dobrado, no qual escrevi um texto pedindo ajuda para que eu saísse daquele sofrimento. Inês foi minha primeira namorada.

Como eu naquela época, hoje é você quem está apaixonado. Escreva um poema, um bilhete, ou uma mensagem de Whats e diga-lhe tudo isso que sente. E tudo se resolverá. Boa sorte.

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1 COMENTÁRIOS
Enviado Anônimamente
E viva o amor!! ❤️❤️
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11/06/2020
Pois é, amor noves fora = dor.
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11/06/2020

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