Dr. Cerqueira, Vejo que em todo o grupo, alguns de seus COORDENADORES, CHEFES de setores e etc., faltam algumas qualidades essenciais para o sucesso de suas carreiras profissionais. Sendo líderes, sabemos que eles têm uma carga pesadíssima a carregar e exige deles muita competência, equilíbrio emocional, comando e visão geral. No meu ponto de vista, um dos principais desafios desses líderes é motivar a equipe que eles coordenam, de nada adianta ter o melhor motor do mundo, se faltar o combustível. a postura é muito difícil de ser “treinada", e o máximo que se pode fazer é tentar sensibilizar a pessoa para que ela queira mudar sua atitude. E atitude só muda se o indivíduo quiser. Se eles não têm esse conhecimento, mas têm o potencial para obtê-lo e têm uma postura adequada, treine-os. Para o líder criar confiança entre seus colaboradores, ele deve sempre estar atento para que três fatores nunca estejam ausentes, pois eles serão o alicerce de todo este processo: respeito, diálogo e verdade. Para o líder criar esse ambiente de respeito, ele terá de exercitar muito a humildade e não pode sofrer da síndrome da embriaguez do poder. Certamente para muitos esses aspectos são naturais e não exigem esforço, mas para alguns isso significa mudar conceitos e repensar a forma de enxergar o poder e a hierarquia da empresa. Para haver motivação, precisa haver confiança. Para haver confiança, precisa haver comunicação. E para haver comunicação, as pessoas precisam falar e ouvir. A ausência da capacidade de ouvir é um dos grandes problemas que se observa. O que tenho observado como o maior fator de frustração entre os colaboradores é o esquecimento em relação a retornos prometidos pelos líderes. O colaborador raramente irá cobrar o retorno, mas ficará absolutamente frustrado com a falta de resposta , e certamente comentará com seus colegas sobre a falha que o líder está cometendo. É importante falar do processo de mudança quando se resolve adotar esse tipo de postura pela liderança. É fato que ela não agrada aos líderes autoritários e eles certamente irão reagir a este propósito. Cabe à empresa ou o senhor, decidir efetivamente qual rumo tomar, pois é inviável uma convivência pacífica entre esse tipo de líder e seus companheiros que adotam essa nova postura. Da mesma forma, existe uma tendência dos colaboradores desse tipo de líder a reagirem contra uma situação que melhora para alguns, e não para outros. Acredito que, dependendo do histórico de liderança, uma mudança nesse sentido pode acarretar alterações estruturais e de pessoas, ou uma mudança radical da postura de alguns. Por isso digo para vocês, líderes: RESPEITO não se impõe, SE CONQUISTA. Obrigado pelo o espaço... desculpem pelo extenso texto, procurei ser breve, mas tudo isso é o que penso e acredito. Anônima