Existem duas enfermidades que podem surgir após a retirada cirúrgica da vesícula biliar. A primeira é denominada SÍNDROME POS-COLECISTECTOMIA.

A incidência dessa enfermidade varia conforme a competência do cirurgião que realizou o procedimento, indo de 5 a 40% dos casos operados.

As dores associadas à síndrome pós-colecistectomia geralmente ocorrem por espasmo do esfíncter de Oddi, pela presença de cálculos na via biliar principal, por aderências pós-cirúrgicas, ou pela presença de um coto do canal cístico (neovesicula).

A segunda enfermidade é a SÍNDROME DIARRÉICA PÓS-COLECISTECTOMIA. Seu surgimento independe da competência do cirurgião que realiza o procedimento. Ela se deve ao constante fluxo de bile para o interior dos intestinos, já que não mais existe a vesícula para acumular esse material.

O medicamento mais eficiente na resolução desse tipo de diarreia é a Colestiramina. Mas você deverá tomá-la com cuidado, para evitar efeitos colaterais. Se a Colestiramina não for curativa, você poderá tentar Racecadotril ou Loperamida. Existem também, como opções terapêuticas, as enzimas digestivas, os probióticos (Floratil) e o bismuto (sais de alumínio).

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