Antes de tudo, não creio que um psiquiatra possa ser útil na abordagem de um quadro severo de TPM. Afinal, essa é uma condição médica na qual alterações hormonais desempenham um papel muito relevante, provocando múltiplos transtornos físicos, psicológicos e intelectuais. Essa alteração (a TPM) acomete cerca de 1 em cada 10 mulheres adultas em fase reprodutiva, provocando distúrbios no humor, no apetite, na percepção da dor e, até, no apetite. Algumas mulheres respondem bem ao uso de anticoncepcionais orais e outras apresentam resultados satisfatórios mediante o emprego de medicamentos inibidores da serotonina. Pelo que sei, uma notável melhora é obtida pelas mulheres que se dedicam, com afinco e disciplina, à prática diária de atividades físicas intensas (caminhadas, corridas, natação, ciclismo, musculação) e à adoção de uma alimentação à base de peixes, ovos, cerais e derivados do leite. Consultar com uma preparadora física (“Personal trainer”) e com uma nutricionista seria uma providência recomendável. Porém, antes de qualquer outra providência, busque orientação de uma ginecologista especializada no tratamento do “transtorno Disfórico pré-menstrual”.